5.8.05

UM HOMEM NEM UM POUCO RIDÍCULO.









Ontem fui assistir a estréia de
“Sonho de um Homem Ridículo” peça baseada
no conto homônimo de Dostoievski.
Sai do teatro arrebatado pela excelente adaptação
do texto. Celso Frateschi, responsável pela dramaturgia
e interpretação, conseguiu em muitos momentos me
emocionar, não apenas pela sua extraordinária atuação,
mas por causa de sua imensa capacidade de contar estórias.
Acho que teatro bem feito é também isso.
Principalmente quando se trata de um monólogo. E o
Frateschi faz isso com perfeição.
A peça está em cartaz no Instituto Cultural Capobianco,
que fica no centro, num antigo sobrado transformado
em uma pequena sala com capacidade para apenas
noventa pessoas. O espetáculo é intimista, o teatrinho
ajuda, o cenário simples e a trilha sonora contribuiem
para prestarmos ainda mais atenção as palavras certeiras
minuciosamente estudadas e declamadas pelo ator.
Um belíssimo e sensível poema.
Bom programa para o fim de semana.
Exemplo de como a descrença pode servir de motor
para a transformação.

3.8.05

REALIDADE EM PERSPECTIVA.









Percebo o sentimento de urgência em estado de
diluição contínua. Há muitos motivos. Não conseguiria
agora enumerá-los. São diferentes em suas naturezas.
Mas há um em especial que eu reconheço, e ainda me
alegro por isso: a conscientização de que apesar das
dificuldades há crescimento. Em todos os sentidos.
Moral, ético, e conseqüentemente da auto-estima.
É bom sentir o que nasceu das minhas próprias entranhas
se espalhar pelo corpo e pela cabeça.

Estou escrevendo pouco aqui no Blog.
Tenho trabalhado muito. No final do
dia estou quase sempre muito cansado e
o tempo que me resta livre aproveito para
escrever meu novo romance.
Ao contrário do que muitos amigos
estão me perguntando por e-mail,
eu não pretendo acabar com o blog.
Vou deixando os meus recados
conforme o tempo me permitir.
Escrever tem dessas coisas,
nem sempre é possível interferirno ritmo.