16.11.06

AZENHA.



Voltar e rever.
Retornar e refazer.
Tentar desfazer e re-costurar.
Re-paginar.
Não.
Recriar.
Sim, sim, sim.
Inovar.
Sempre que não for possível.
Necessariamente quando se pensar impossível.

E eu que sonhei prazeroso
certo com o que viria,
um vagão de trem com acentos numerados,
uma janela de vidro quase limpa,
trigais, girassóis, o milharal.
Hoje construo pequenas pontes,
finjo atravessar seguro
continentes que não desejei conhecer.

Quero mais do que ainda não provei.
Da vida,
só quero ela mesma.

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