Encontrei-me comigo mesmo há
alguns metros de minha casa.
Cumprimentei-me de longe.
“Oi”, falei bem baixinho.
“Oi”, ouvi de mim mesmo.
Em seguida seguimos os
nossos caminhos,
eu e meu outro eu.
Do furtivo encontro o que mais
me chamou a atenção
foi ver-me refletido
nos olhos dele.
Senti um misto de
constrangimento e curiosidade.
Um frio na barriga.
Percebi um Q de interesse
estampado em nossas pupilas.
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