12.3.05

O COLHEDOR NO CAMPO DE.










Acordei que pastava.
O sol, para não fugir à regra,
fritava meus miolos.
Não havia água, nem mato.
Campo infinito de infinitas impossibilidades.
Enfiei as quatro patas na terra seca.
Empaquei por falta de alternativas.
Muuuuuh eu urrei a cada rajada de vento que
fingia anunciar novas chuvas.
Muuuuuh acordei que sonhava.
Muuuuuh.


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