22.7.05

REFLEXÕES, REFLORESTAMENTOS, REFAZENDA.









Há um tempo para tudo.
Um para o início e outro para o fim.
E um também para o meio. Este é o mais difícil. Porque nunca
sabemos se estamos ainda no começo ou já próximo do final.
Quando estamos no meio de um percurso/história/acontecimento
que gostamos, então queremos que ele dure para sempre.
Se for o contrário, isto é, quando nos desagrada, então queremos
que ele chegue logo ao fim. Não há problemas. Tudo bem.
Também não estou me queixando. É só uma constatação.
A liçãozinha tem seu lado positivo. Fico mais relaxado.
Tem um ritmo próprio. Até mesmo no processo criativo.
Nem sempre as coisas andam como a gente gostaria.
As vezes temos tempo e as palavras não querem usufrui
dele da mesma maneira que a gente. As vezes não temos tempo
e elas vêm. Atropelam os pensamentos e se impõem.
Pedem para serem escritas imediatamente. E que assim
seja feita a vontade delas. Mãos a obra. E não poderia ser
diferente. Porque senão não faríamos parte da natureza.


Acordei com “Começar de novo... e contar comigo...”
na cabeça. Que será? Acho que tenho acompanhado
demais os últimos acontecimentos políticos do país.
Uma saudade do tempo em que seriado televisivo
tinha programas do tipo Malú Mulher cujo conteúdo
era repleto de indagações construtivas.
Não vá fazer ligação entre Regina Duarte e os
episódios da política nacional. Mas e aí?
E agora? Da para acreditar ainda em alguma coisa/
pessoa/instituição? Que tal começar de novo?
Acho que não vai sobrar outra alternativa.

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