23.4.09

DE MAIS E DE MENOS

De onde saem os vendedores de guarda chuvas? Assim que começa a chover eles aparecem nas ruas e nos oferecem uma variedade enorme do artigo. Onde se escondiam antes da chuva? Hoje estava na avenida paulista assim que começou a chover e precisei de um. Esperei sob a marquise do conjunto nacional apenas dois ou três minutos e de repente meia dúzia deles surgiu do nada. Isso é que é eficiência e tino comercial! O produto certo na hora certa por apenas “déreal”.

Antes da chuva almocei no Almanara da Basílio da Gama no centro da cidade. Um oásis no meio de dezenas de restaurantes por quilo da redondeza. Tenho um amigo que diz que nos restaurantes por quilo a gente come comida cuspida. Porque todo mundo fica conversando enquanto se serve, e respinga saliva sobre os alimentos. Melhor esquecer. Não quero nem pensar! Então “tomei” um ônibus para subir até a paulista. Fazia tempo que não viajava pela cidade de ônibus. Adoro os elétricos. Gosto de impulso que eles tomam e do motor silencioso. Sem esquecer de dizer que eles não soltam as fumaças negras que os outros ônibus soltam. E tem o prazer indescritível de passear olhando através das janelas.

Depois da chuva com as calçadas da paulista alagadas, assisti ao tombo de dois idosos. Em locais e horários diferentes. As calçadas são lisas, encharcam, não escoam e são escorregadias. Enfim como quase tudo que é feito pelos órgãos públicos; “nas coxas”. Sempre abaixo da média. Compare com a eficiência dos vendedores de guarda chuvas. A única companhia pública que ainda funciona no país é o metrô, o resto presta desserviço público e a gente ainda paga caro por eles.

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