9.4.09

METENDO BOLAS ENTRE AS PERNAS

Hoje de manhã antes de ir ao dentista entrei na livraria Martins Fontes da Praça Patriarca para fazer hora. A livraria é bonita, mas um pouco mal organizada. Difícil para a gente encontrar um título, e alguns bons autores menos consagrados não fazem parte do acervo da casa. “Nunca ouvi falar nesse autor” me disse o vendedor. Aliás, um único vendedor estava a disposição, pouco para os três clientes que precisavam de sua ajuda. No fundo da loja há um pequeno café. A barista me ofereceu dois tipos de café, um mais encorpado e forte, outro menos ácido. Optei pelo segundo e gostei. Para quem gosta de cafés e livros, uma boa parada, coisa rara no centro da cidade, apesar da preferência por autores consagrados e Best Sellers.

Quase nenhum filme em cartaz me despertou a vontade de ir ao cinema esta semana. Enquanto isso, revejo os clássicos que a Folha está lançando todas as semanas em dvd. Gosto da coleção de capa dura, com fotos e ficha técnica. Boa opção para colecionadores e amantes do cinema. Não substitui uma boa sala de cinema, mas ninguém atende celular ou comenta o filme em voz alta do seu lado.

Há tempos noto que comentaristas esportivos usam o verbo “meter” para ilustrar seus comentários ou quando estão narrando partidas de futebol. Exemplo: o jogador 1 “meteu” a bola entre as pernas do jogador 2. Ou, o atacante “meteu” uma bomba na trave. Por que será? “Meter” está corretíssimo, mas soa pouco natural e muitas vezes vulgar na boca de alguns deles. Existem muitos outros sinônimos que poderiam ser usados para narrar uma jogada. É só uma observação, nada mais. Se quiserem continuar a meter bolas entre as pernas dos jogadores, podem continuar, afinal é isso mesmo o que a gente quer ver quando assiste a um jogo de futebol.

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