17.6.11

O JEITINHO FRANCÊS

Ontem terminei minha monografia. Enfim. Foi um trabalho difícil, nao me deu nenhumn prazer, absolutamente nenhum, pelo contrário, tive que buscar a vontade sei lá onde, mas terminei, agora tenho apenas que organizar indices, tabelas e imprimi-la para entregar ao meu simpático orientador. Nao. Nao faria novamente, e nem farei outra. Foi o bastante como experiência para essa vida inteira, na próxima encadernacao, de acordo com a teoria do mérito, eu já venho pronto, sem precisar fazer essas pesquisas e depois analisá-las.

Ontem a noite depois de por o ponto final na monografia, fui a um concerto. No programa Purcell, Purcell, Purcell. Estava com dor nas costas (ainda estou de ficar horas na frente do computador), cansado e meio emburrado. Fechei os olhos e dormi. Só acordei com os aplausos. Purcell é isso, bonitinho mas dá sono. Richard Strauss nao teria conseguido me embalar o sono. Mas tem que haver diferencas. Prefiro uma Salomé enlouquecida a um anjinho bobo.

Escrevo de uma Starbuck, precisei entrar para passar um mail. Nao suporto esse café, mas eles tem o servico de conexao, entao... Mas o servico de conexao uma hora travou. Fui falar com o responsável, o diálogo com o francesinho foi assim:

O servico estÁ com problemas

Non monsieur, o problema é que ele é pago. (simpático nao?)

Pois é esse o problema, é que eu paguei e voces nao estao honrando o compromisso.

Ah bon!

Sim, ah bon, agora faca o favor de me conectar ou me de o que paguei de volta.

Bom, as vezes o jeitinho frances de responder me cansa, e as simpatias deles merecem respostas a altura. Foi só isso. Agora pouco ele passou por mim e gentilmente perguntou se o servico estava funcionando. Sim. Agora sim. Merci, vous êtes très sympat.

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