14.6.11

POUQUINHO

Longo tempo sem postar. Voltarei com mais freqüência depois de entregar minha monografia. Estou no fim e está sendo muito difícil lidar com o tempo. Acredito que até o final da semana que vem conseguirei entregá-la e assim me livrar desse imenso trabalho de pesquisa e dissertação. Disse me livrar porque ela está impregnada e contamina todos os meus passos e pensamentos, dedico meu tempo integralmente para a conclusão deste trabalho. É cansativo, e por vezes muito chato. Não é literatura. Não tem prazer. Nem sou vaidoso por saber mais um pouco sobre como as novas tecnologias interferem na produção literária dos escritores. Você já leu alguma obra feita por um desse escritores que fazem experiências com os vocabulários e signos das novas tecnologias? Não está perdendo nada. É estéril, um amontoado de palavras que não conseguem nos tocar. Imagine ter que ler isso e analisar. Aliás. Analisar é cansativo, tudo seria mais fácil se ficasse apenas na superfície. Gosto. Não gosto. E pronto. Parte para outra. Analisar implica em trazer a luz algo que a primeira vista não tem valor.

No domingo fui ver The Tree of Life, o filme americano que ganhou o prêmio de Cannes deste ano. Não sei. Difícil de analisar, é um desses filmes que você gosta da estética, mas que tem lugares comuns em excesso. É bem feito e deve ser visto, mas... tem algo nele que me incomoda, não sei se já me cansei do tema pai/filho, se o Brad Pitt e o Sean Penn me enchem o saco com suas caras e bocas, tem algo de hipnótico/auto-ajuda não sei, não sei, tem uma mãe que é só emoção contida, mas tem verdades embutidas nas cenas silenciosas.

Um comentário:

LÍCIA disse...

ELE VOLTOU, ELE VOLTOU, LINDO E LOURO!!!