28.2.05

O POUCO QUE SABEMOS.









Sabemos muito pouco.
Eu, você...
Ignoramos o quanto.
E jamais saberemos as conseqüências e/ou
seqüelas resultantes deste não saber.
Para muitos preocupar-se com o que não
sabemos é estupidez.
Para mim angústia.
Para você, tanto faz.
Cada cabeça uma sentença, é o que se diz.
E eu penso: quero juntar essas sentenças,
montar uma estória, revelar segredos.
Fazer chegar ao outro, partículas de outros tantos.
Recolher as sobras. Preencher vazios.
Evitar desperdícios. Dividir excessos.
Você se espantaria com as descobertas.
Eu também.
Mesmo assim continuaríamos ignorantes, você diria.
Um pouco menos. Talvez.
E eu, certamente teria novas estórias para contar.


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