Com amigos franceses hospedados em casa, não deu para escapar, mesmo com o calor africano, fui obrigado a sair para mostrar a cidade. Uma das paradas foi o MASP, onde no segundo andar também é possível ver a exposição de fotografias do Walker Evans. O ar condicionado facilita bastante as coisas. Para mim o ponto forte de suas fotografias está nos retratos. Tanto nas fotografias feitas com o consentimento dos fotografados como naquelas em que os personagens não sabiam que estavam sendo fotografados, essas são suas melhores fotos. Evans tentou escrever antes de ser fotógrafo, mas não foi bem sucedido. Acho até que por isso mesmo seus retratos falam muito mais ao coração do que as imagens onde não há a presença do homem. É nos retratos que ele consegue contar suas histórias.
São Paulo não é uma cidade fácil para ninguém. Tanto para quem vive aqui como para quem está de passagem. Se para nós já é difícil descrevê-la, mais difícil ainda é compreendê-la. Para quem vem de cidades projetadas ou que se desenvolveram a partir de planejamentos, a variedade arquitetônica (?) passa a ser um dos atrativos. E como nos salta aos olhos a feiúra e a sujeira do centro velho. O patrimônio mais valioso é sua gente. Nem toda gente, mas boa parte dela.
São Paulo não é uma cidade fácil para ninguém. Tanto para quem vive aqui como para quem está de passagem. Se para nós já é difícil descrevê-la, mais difícil ainda é compreendê-la. Para quem vem de cidades projetadas ou que se desenvolveram a partir de planejamentos, a variedade arquitetônica (?) passa a ser um dos atrativos. E como nos salta aos olhos a feiúra e a sujeira do centro velho. O patrimônio mais valioso é sua gente. Nem toda gente, mas boa parte dela.
Ainda não consegui ir à balada literária, mas até domingo vou passar por ela. Saiba mais visitando aqui o site do evento criado pelo querido Marcelino Freire.
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