27.11.09

IMAGENS

Entre as imagens de rua hoje registradas pelos meus olhos, duas ainda não se apagaram. A primeira é de dois casais que se esconderam atrás dos pilares da plataforma da estação do metrô para namorar. A segunda é de um morador de rua que dorme sob o minhocão, e que escolheu como cabeceira um dos pilares de sustentação do elevado no qual há um grafite com a imagem de um anjo de asas abertas usando um crucifixo.

No meio da tarde fui até a livraria Cultura do Shopping Bourbon. O rodízio de placas do meu carro não me permitia voltar para casa antes das oito, então procurei um filme cuja sessão preenchesse o horário entre 17 e 20 horas. Por falta de alternativa assisti “500 dias com ela”. O filme é ruim que dói. Não sei quem é mais sem graça, se a atriz ou o ator. Roteiro previsível, vídeo clip de quinta, com direito a cenas manjadas com casal apaixonado que deita em cama de lojas de departamento e cantorias de bêbados em restaurante com karaokê. Uma bobagem equiparável a invasão de filmes de vampiros cafonas que eu optei em não assistir.

Trouxe a biografia da Clarice para casa, e o único Murakami lançado no Brasil que eu ainda não li, “Norwegian Wood”. Vamos ao que interessa.

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