Pensamentos logo de manhã: arrumar uma pequena mala e descer para o litoral norte, levar dois livros, o pequeno notebook, caneta, lápis, um caderninho, o cd do Beethoven com a terceira sinfonia que faz tempo que não ouço e acordei com a melodia do segundo movimento na cabeça, comprar pão sírio, duas garrafas de vinho tinto, levar o carregador do celular, calça de agasalho, cobertor.
“Tudo pode dar certo” o último filme do Woody Allen não é mais do mesmo como andam dizendo por aí, ou é, se a gente levar em conta que o personagem principal diz muita coisa que a gente costuma pensar no dia a dia (pelo menos eu). Estranhei o ator Larry David, não gosto de sua voz nem do seu jeito, pouco convincente, teria gostado mais se o próprio Allen tivesse atuado. A mesma coisa com a atriz Evan Wood, acho ruim, boba e pouco convincente. Mas adoro o tema do filme e suas indagações. Por trás dos diálogos e críticas Woody Allen deixa a gente perceber sua visão romântica e burguesa de mundo. O acaso, a falta de matemática quando o assunto é amor, os opostos que não suportariam viver se um ou outro deixasse de existir, a sublimação dos preconceitos, o intelectual ranzinza apaixonado por uma ex miss tudo. No fundo o filme é um retrato do pensamento burguês (somos todos, nem pense em dizer que você não é, essa é a maior característica de todo burguês, negar sua condição), feito por um, para o consumo dos outros. Não acho que “não burgueses” conseguiriam achar graça no filme. Por isso considero o filme um pouco menos universal do que outros “A rosa púrpura do Cairo”, “Zelig” ou até “Match Point”, não menor, mas mais restritos a um mundinho. Vale assisti-lo, mais do mesmo do Woody Allen é melhor do que a maioria de filmes que está em cartaz no momento.
Frase para reflexão:
“Não se pode tomar um caminho antes que a gente mesmo se torne o caminho”
Atribuída ao Buda (nunca se sabe), mas de qualquer forma eu gostei e vou me esforçar.
“Tudo pode dar certo” o último filme do Woody Allen não é mais do mesmo como andam dizendo por aí, ou é, se a gente levar em conta que o personagem principal diz muita coisa que a gente costuma pensar no dia a dia (pelo menos eu). Estranhei o ator Larry David, não gosto de sua voz nem do seu jeito, pouco convincente, teria gostado mais se o próprio Allen tivesse atuado. A mesma coisa com a atriz Evan Wood, acho ruim, boba e pouco convincente. Mas adoro o tema do filme e suas indagações. Por trás dos diálogos e críticas Woody Allen deixa a gente perceber sua visão romântica e burguesa de mundo. O acaso, a falta de matemática quando o assunto é amor, os opostos que não suportariam viver se um ou outro deixasse de existir, a sublimação dos preconceitos, o intelectual ranzinza apaixonado por uma ex miss tudo. No fundo o filme é um retrato do pensamento burguês (somos todos, nem pense em dizer que você não é, essa é a maior característica de todo burguês, negar sua condição), feito por um, para o consumo dos outros. Não acho que “não burgueses” conseguiriam achar graça no filme. Por isso considero o filme um pouco menos universal do que outros “A rosa púrpura do Cairo”, “Zelig” ou até “Match Point”, não menor, mas mais restritos a um mundinho. Vale assisti-lo, mais do mesmo do Woody Allen é melhor do que a maioria de filmes que está em cartaz no momento.
Frase para reflexão:
“Não se pode tomar um caminho antes que a gente mesmo se torne o caminho”
Atribuída ao Buda (nunca se sabe), mas de qualquer forma eu gostei e vou me esforçar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário