11.3.11

AMPLIANDO A GEOGRAFIA

Os dois últimos dias foram de sol e temperaturas mais elevadas. O que fazer? Ficar dentro de um estúdio minúsculo estudando ou sair? Não foi difícil responder a essa pergunta. Ir para fora de île de france para conhecer mais castelos, boa comida, bom vinho e encontrar com uma porção de franceses menos estressados não é um convite, é uma obrigação. Fomos ao Chateau de Fontainebleau a pouco mais de 40 minutos da cidade, e em seguida a cereja da sobremesa foi visitar a capela que Jean Cocteau decorou com suas pinturas em Milly-la-forêt, a cidade onde ele morreu. Os desenhos no interior da capela emocionam pela simplicidade e pelo significado. Logo que você entra uma gravação explicativa começa a ser lida por Jean Marais que foi seu companheiro por quase toda a vida. Você se senta num banquinho e fica ouvindo ele falar das escolhas dos desenhos feitos por Cocteau. E a voz de Jean Marais vai entrando em seus ouvidos e ativando a sensibilidade para a simbologia das imagens. Tudo é delicado e sem exageros, como um ritual você se aproxima da obra de Cocteau para descobri-la inteligente e próxima dos habitantes do pequeno vilarejo.

A capela Saint-Blaise-des-Simples onde Cocteau está enterrado. Data do século XIII.


O altar.


Parede lateral


Assinatura do Cocteau e o gato que aqui representa a ressureição.



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