Fui recarregar meu cartão de embarque do metrô, o Cartão Fidelidade. Havia uma fila imensa e eu não tinha certeza de que eles aceitariam cartão de débito ou crédito. Fiquei na fila e quando fui atendido a atendente me disse que não aceitava cartões como forma de pagamento, só dinheiro. Reclamei. Ela me apontou as máquinas automáticas ao lado do guichê de venda de tickets que aceitavam cartões. Eu não estava sabendo da implantação dessas máquinas. Foram instaladas esta semana e são muito simples. Então recarreguei meu cartão ao lado de uma atendente que estava lá para explicar a novidade aos usuários. As máquinas aceitam apenas os cartões de débito. O que já é um avanço. Mas não entendo porque não é possível passar o cartão nos guichês de venda. Por que quando implantam um sistema não o fazem de maneira eficaz? De qualquer forma, as instalações dessas máquinas automáticas nas estações facilitam a vida do usuário e talvez representem a morte das plaquinhas com as inscrições "sem sistema" que estamos cansados de ler quando precisamos recarregar os cartões. Até que enfim!
À propos metrô, nesse meu último sejour em Paris conheci algumas pessoas que não utilizavam o metrô e preferiam pegar táxi para se locomover de um lugar ao outro. Todas elas eram brasileiras. Nunca ouvi de nenhum amigo de origem estrangeira qualquer coisa parecida, ao contrário, todos utilizam o metrô sem problemas, quando há críticas elas não têm cunho preconceituoso, mas a necessidade de trens mais novos ou ligações não existentes entre estações e etc. Quando eu perguntava a esses brasileiros por que não utilizavam o transporte público, as respostas eram burras e preconceitusas, ou era “o tipo de gente” ou “está sempre cheio”, ou eu sei lá qual bobagem usavam como argumento para não utilizá-lo. Quando eu dizia que táxis são muito mais caros ou que elas perderiam muito mais tempo nos congestionamentos, ou ainda que a estação do metrô ficava a 50 metros do hotel onde estavam hospedadas e que elas sairiam em frente ao destino desejado, elas olhavam para minha cara como se eu tivesse chutado a imagem da Nossa Senhora Aparecida. São as mesmas pessoas que não fazem uso do metrô no Brasil e que provavelmente só se locomovem pela cidade utilizando carros blindados. São as mesmas que se consideram diferentes das outras e por isso não querem se misturar com os outros. No começo ficava indignado com a ignorância e prepotência dessas pessoas, com o tempo a indignação deu lugar a um misto de pena e desprezo.
Sim, o metrô de Paris, assim como o de Viena ou o de Londres está sempre lotado como o daqui. E todo mundo tem umbigo. Alguns mais bonitinhos que os outros, mas a gente só consegue ver o umbigo dos outros quando olha para outras barrigas, se ficar olhando apenas para a própria, nunca vai descobrir diferenças. Mas do que é que eu estou falando? De autocrítica. E de meio de transporte. E de diferenças. E da educação que pode interferir na cultura de um povo e etc...
À propos metrô, nesse meu último sejour em Paris conheci algumas pessoas que não utilizavam o metrô e preferiam pegar táxi para se locomover de um lugar ao outro. Todas elas eram brasileiras. Nunca ouvi de nenhum amigo de origem estrangeira qualquer coisa parecida, ao contrário, todos utilizam o metrô sem problemas, quando há críticas elas não têm cunho preconceituoso, mas a necessidade de trens mais novos ou ligações não existentes entre estações e etc. Quando eu perguntava a esses brasileiros por que não utilizavam o transporte público, as respostas eram burras e preconceitusas, ou era “o tipo de gente” ou “está sempre cheio”, ou eu sei lá qual bobagem usavam como argumento para não utilizá-lo. Quando eu dizia que táxis são muito mais caros ou que elas perderiam muito mais tempo nos congestionamentos, ou ainda que a estação do metrô ficava a 50 metros do hotel onde estavam hospedadas e que elas sairiam em frente ao destino desejado, elas olhavam para minha cara como se eu tivesse chutado a imagem da Nossa Senhora Aparecida. São as mesmas pessoas que não fazem uso do metrô no Brasil e que provavelmente só se locomovem pela cidade utilizando carros blindados. São as mesmas que se consideram diferentes das outras e por isso não querem se misturar com os outros. No começo ficava indignado com a ignorância e prepotência dessas pessoas, com o tempo a indignação deu lugar a um misto de pena e desprezo.
Sim, o metrô de Paris, assim como o de Viena ou o de Londres está sempre lotado como o daqui. E todo mundo tem umbigo. Alguns mais bonitinhos que os outros, mas a gente só consegue ver o umbigo dos outros quando olha para outras barrigas, se ficar olhando apenas para a própria, nunca vai descobrir diferenças. Mas do que é que eu estou falando? De autocrítica. E de meio de transporte. E de diferenças. E da educação que pode interferir na cultura de um povo e etc...
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