Há mais ou menos duas semanas saiu uma matéria no Estadão que falava sobre os blogs. O que é bom, o que é ruim, se serve para alguma coisa além de auto-promover quem escreve ou se só espalha bobagens. Visito muitos outros blogs. Penso que tem de tudo um pouco, uma espécie de mercadinho onde se pode encontrar bons artigos e outros que não deveriam nem ser publicados porque mal escritos e com qualidade intelectual duvidosa. Visitando outros blogs você pode encontrar desde gente que fala apenas sobre si até se informar com comentaristas gabaritados em vários assuntos interessantes, como cinema, literatura, teatro, política e etc. Mas também encontra pessoas divulgando idéias retrógradas, preconceituosas e mentirosas. Agora mesmo por ocasião da olimpíada li jornalistas com currículo conhecido dando opiniões absurdas e pejorativas sobre os chineses, dizendo que odeiam isso ou aquilo, generalizando tudo e dessa forma condenando um povo inteiro por causa daquilo que ele não gosta. A diferença entre os blogs e a imprensa oficial é que nos blogs as pessoas dizem o que querem e aí sai muita besteira. Não há a preocupação em filtrar o que se escreve. Na maioria das vezes o blogueiro senta na frente do computador e escreve como se estivesse falando alguma coisa para outra pessoa. No jornal, há a figura do Ombudsman, o cara deve seguir uma linha editorial e responder pelo que escreveu. Enxugando tudo, vale a pena sim. Os blogs que não prestam devem ser descartados assim como outros meios de comunicação que são ruins. Quando entro no cinema para ver um filme, se não gosto, levanto e vou embora, assim como paro de ler um livro que me enche o saco ou fecho o jornal. Enfim, a escolha quem faz somos nós.
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