Há uma energia que eu desconheço. Que de repente me incita a querer. Vou chamá-la de energia subversiva. Porque ela me desperta. Me tira do lugar confortável em que me acomodei, e subverte a ordem que me orienta. Então me desoriento. E me sinto forte. E sou naquele instante um ser desorientado, mas sou o que quero ser, e tenho o que quero ter, e realizo mesmo que apenas na imaginação, todas as minhas vontades. Enquanto possuído por essa energia subversiva, sei que não sou o que penso ser, mas sou, e estou, e quero ser e estar. Sem ela me desconheço. Me oriento. Não sei o que sou, e penso ser, e não estou, e não quero estar.
Quando não tiver mais jeito, então vou preferir pensar que é preciso estar muito distante para se estar perto, e muito só para se descobrir amado.
Quando não tiver mais jeito, então vou preferir pensar que é preciso estar muito distante para se estar perto, e muito só para se descobrir amado.
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