A todo instante há controvérsias. Nelas, você tem a oportunidade de dizer o que pensa e não diz. Porque por algum motivo acha mais conveniente se calar ao invés de se posicionar e defender seu ponto de vista. Você pensa, mas não diz o que pensa. Horas depois chega em casa e repassa mentalmente tudo o que poderia ter dito. Mas não disse. Não abriu a boca e conseqüentemente não revelou o que pensava. Pode ser estratégia, esperteza, preguiça, sapiência, maturidade, vontade de ser um ser bege e se confundir com o muro do cemitério e mais outras mil coisas, mas pode também ser covardia.
Por outro lado você pode sair por aí emitindo opiniões aos quatro cantos, mesmo quando ninguém demonstrar interesse em saber o que você pensa. Depois chegar em casa e concluir que teria sido melhor você ter se calado. Aquele não era o melhor momento para falar tal e tal coisa, ai meu Deus por que é que eu não consigo me controlar e etc...
Há momentos em que é melhor se calar porque de qualquer forma o teu interlocutor não está interessado em ouvir o que você pensa, mas sim em só falar. Tem uma compulsão em ouvir sua própria voz dizendo o que pensa, não quer dialogar, mas monologar. Um horror, mas esse tipo de gente faz parte da maioria. Fala-se muito, ouve-se pouco e o resultado desses “diálogos” é um desperdício de palavras e desgaste. Fugir é a única saída. Vire as costas e vá embora, vai perder o seu tempo tentando explicar qualquer coisa, o/a cara não vai entender nada, mas é melhor assim, pode acreditar, esses tipos não têm um alarme ou semancol, eles só têm vontade de impor o que pensam.
Mais uma razão para pegar um livro e se sentar em algum lugar silencioso e ler. Se o livro te encher o saco, você o encosta em algum lugar ou dá para alguma outra pessoa ler. Se for prazeroso, nenhuma conversa será capaz de substituí-lo. É um pouco disso que “fala” o último livro que li. “Ler, amar e viver em Los Angeles”, escrito a quatro mãos por duas jornalistas americanas, Jennifer Kaufman e Karen Mack. Eu havia lido uma crítica no ano passado quando o livro foi lançado. Depois passou, esqueci. Estava no aeroporto fuçando as prateleiras de uma livraria quando o encontrei e resolvi comprá-lo. Li o livro em três dias. O livro é gostoso de ler, flui e prende a atenção do leitor. Tem citações interessantes sobre outros escritores e a história é bem contemporânea. Uma boa dica para as férias. Fica um recado a editora Casa da Palavra: o trabalho de preparação de texto tem que ser fiscalizado. Há alguns erros no texto que poderiam ter sido evitados se o texto tivesse sido melhor preparado. Não são erros de tradução, mas de preparação. Mesmo assim, valeu a pena.
Por outro lado você pode sair por aí emitindo opiniões aos quatro cantos, mesmo quando ninguém demonstrar interesse em saber o que você pensa. Depois chegar em casa e concluir que teria sido melhor você ter se calado. Aquele não era o melhor momento para falar tal e tal coisa, ai meu Deus por que é que eu não consigo me controlar e etc...
Há momentos em que é melhor se calar porque de qualquer forma o teu interlocutor não está interessado em ouvir o que você pensa, mas sim em só falar. Tem uma compulsão em ouvir sua própria voz dizendo o que pensa, não quer dialogar, mas monologar. Um horror, mas esse tipo de gente faz parte da maioria. Fala-se muito, ouve-se pouco e o resultado desses “diálogos” é um desperdício de palavras e desgaste. Fugir é a única saída. Vire as costas e vá embora, vai perder o seu tempo tentando explicar qualquer coisa, o/a cara não vai entender nada, mas é melhor assim, pode acreditar, esses tipos não têm um alarme ou semancol, eles só têm vontade de impor o que pensam.
Mais uma razão para pegar um livro e se sentar em algum lugar silencioso e ler. Se o livro te encher o saco, você o encosta em algum lugar ou dá para alguma outra pessoa ler. Se for prazeroso, nenhuma conversa será capaz de substituí-lo. É um pouco disso que “fala” o último livro que li. “Ler, amar e viver em Los Angeles”, escrito a quatro mãos por duas jornalistas americanas, Jennifer Kaufman e Karen Mack. Eu havia lido uma crítica no ano passado quando o livro foi lançado. Depois passou, esqueci. Estava no aeroporto fuçando as prateleiras de uma livraria quando o encontrei e resolvi comprá-lo. Li o livro em três dias. O livro é gostoso de ler, flui e prende a atenção do leitor. Tem citações interessantes sobre outros escritores e a história é bem contemporânea. Uma boa dica para as férias. Fica um recado a editora Casa da Palavra: o trabalho de preparação de texto tem que ser fiscalizado. Há alguns erros no texto que poderiam ter sido evitados se o texto tivesse sido melhor preparado. Não são erros de tradução, mas de preparação. Mesmo assim, valeu a pena.
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