11.1.09

O ÓBVIO, COMO SEMPRE.

Ontem fui ao cinema, assisti a um filme chamado “Alguém que me ame de verdade”. Culpa minha. Fui porque achei o tema interessante. Na sinopse do jornal tudo parecia mais interessante e convidativo “a história de uma judia e uma palestina que acabam ficando amigas e etc...” Poderia ser um bom filme se não tivesse sido feito da maneira que foi. Cada vez mais o cinema norte americano atual me decepciona e irrita. Conta a história de maneira didática e piegas, obviamente usando de estereótipos ao extremo, judeus e palestinos caricatos, nos dizendo como devemos pensar e agir, enfim, uma bobagem para agradar cabeças de bagre. Serve para sessão da tarde, num dia de chuva. Só isso, mais nada.

Assisti ao filme no cine Bombril. Lá eles vendem o ingresso com o número do assento que escolhemos. A mocinha do caixa nos mostra o mapa da sala com os números dos assentos livres na hora em que compramos o ingresso. Então, seria lógico me sentar no assento que escolhi. Seria se não tivesse tanta gente sem noção na mesma sessão. E não é que tinha um débil mental sentado no meu lugar? Tem que explicar para o sujeito que o lugar foi escolhido por mim na hora em que comprei o meu ingresso “É tudo a mesma coisa.” Não. Não é tudo a mesma coisa, se fosse eu não teria escolhido aquele assento na hora em que comprei o meu ingresso. Quando eu digo que o óbvio tem que ser dito, me chamam de prepotente ou qualquer outra coisa. E mais uma dezena de débeis mentais que foram obrigados a trocar de lugar porque haviam se sentado no assento de número errado, atrapalhando o início do filme e incomodando o público.

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