15.8.09

AS TRAÇAS

Na sexta passada recebi um e-mail convite para a estréia da peça “As traças da Paixão” escrita por Alcides Nogueira. O e-mail dizia que eu deveria trocá-lo na bilheteria do teatro Augusta. No domingo esperei dar a hora de abertura da bilheteria e fui trocá-los. Queria ver a peça e prestigiar meu querido amigo Tide no dia da estréia. Assim que apresentei o e-mail na bilheteria a mocinha me disse que eu só poderia trocá-lo a partir da quinta feira, isto é, um dia antes da estréia. Reclamei que isso poderia estar claro no e-mail, a mocinha disse que não poderia fazer nada e eu fui embora contrariado. Voltei lá ontem, para pegar os meus ingressos, e a mesma mocinha me disse que não poderia trocá-los para a estréia porque não havia mais ingressos. Veja bem, a bilheteria abre as 15 horas, eu cheguei lá às 15:45 e não tinha ninguém além de mim para resgatar ingressos. Reclamei novamente e como fui incisivo, a mocinha me disse que ela só estava obedecendo ordens da produção e que a mesma havia dado ordens no domingo para que ela segurasse os ingressos e depois os trocou. Uma outra mocinha, muito atenciosa, se aproximou querendo saber o que estava acontecendo. Expliquei tim tim por tim tim e para resumir a história ela gentilmente telefonou para a produção que confirmou que os ingressos para convidados estavam esgotados, não poderia fazer nada e me ofereceu dois ingressos para hoje a noite. Lógico que vou. Quero ver a peça do Tide, que considero um dos melhores dramaturgos do país. Porém quero registrar minha queixa para a produção da peça. Se querem convidar, que mandem convites direto para os convidados, e não os obriguem a ir ao local para trocá-los e ainda encontrar obstáculos para fazer a troca. Convidem as pessoas que quiserem e peçam confirmação de presença com antecipação, é civilizado, simpático e o convidado se sentirá realmente um convidado.

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