Fui a estréia de “Antes do Café” de Eugene O´Neill no teatro Ágora. Não conhecia a peça, por isso não tenho como fazer comparações porque não vi nenhuma outra montagem, mas gostei de ver três atrizes representando a mesma personagem. A peça foi originalmente feita para ser um monólogo, nela a Sra. Rowland fala sozinha, o marido está presente mas não tem voz. Celso Frateschi, diretor da peça, deu três vozes à mesma personagem. Dessa forma muitas vezes elas repetem o texto sincronicamente e repetem os mesmos movimentos numa coreografia afinada, porém cada uma das atrizes tem seu próprio gesto e voz, e o efeito para quem está assistindo é muito bom. A repetição não é cansativa, ao contrário, pelo menos para mim, teve um efeito demonstrativo de como o mesmo sentimento pode ser expresso e manifesto de diferentes maneiras. E durante a peça eu fiquei pensando em como um texto simples pode ser intenso. Não acho os berros necessários, quando algumas vezes as mulheres gritam o nome do marido, seja qual for o motivo, não funciona. Acho até que provoca uma graça que o texto não pede. Cenário super enxuto, coreografia das Sras. Rowland afinadíssima, figurino perfeito, boa música.
Mudando de assunto. Desde a conquista da primeira medalha de ouro César Cielo passou a ser chamado de Césão pelos jornalistas. Precisa disso? Não dá para continuar a chamá-lo de César Cielo? Não dá para tratá-lo apenas com o respeito que ele merece sem querer parecer íntimo do cara ou sei lá mais o que?
Mudando de assunto. Desde a conquista da primeira medalha de ouro César Cielo passou a ser chamado de Césão pelos jornalistas. Precisa disso? Não dá para continuar a chamá-lo de César Cielo? Não dá para tratá-lo apenas com o respeito que ele merece sem querer parecer íntimo do cara ou sei lá mais o que?
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