Fui ver “A Deriva”, filme escrito e dirigido por Heitor Dhalia. Bem escrito, bem dirigido, bem editado, bons atores, boa história. Um filme totalmente diferente dos seus dois outros filmes, “Nina” e “O cheiro do ralo”, que, aliás, já não tinham nada a ver um com o outro, a não ser pela qualidade e competência com que foram feitos. Anos atrás, quando Miriam Muniz ainda estava estudando a possibilidade de fazer a protagonista do “Nina”, comentou comigo que havia sido convidada, ainda estava em dúvida, não conhecia o diretor, havia ouvido dizer isso e aquilo. Tempos depois quando nos encontramos novamente e ela já estava filmando, disparou um “ele é bom para car....., esse f d p tem futuro”. Acho que sua previsão se concretizou. E melhor ainda, porque são filmes que fogem da onda hiper realista dos que foram feitos no Brasil na última década. Com algumas exceções, quase nenhum diretor brasileiro fez filmes cujos temas abordassem assuntos que não necessariamente falassem da triste e miserável situação social do país. E quase sempre pela mesma ótica e pelo mesmo lado, o que entendo, já que desde sempre a grande maioria da população sempre foi ignorada e relegada a marginalidade. Mas também não é possível ignorar que existem vários brasis dentro desse imenso Brasil. E “A Deriva” é um filme que retrata mais uma camada desses brasis, que também existe e que dialoga com aquela relegada à marginalidade e exaustivamente retratada. Acho que o cinema brasileiro precisa de mais Heitor Dhalias. Mais gente retratando o país por outros ângulos. Não é preciso repetir fórmulas que deram certo para dar certo.
Mais e mais idiotas consumidores compulsivos surgem a cada nova geração de aparelhos providos de tecnologia múltipla. Na sala de cinema, duas moças se sentaram duas ou três poltronas longe de mim. Cada uma delas tinha um..., um..., celular? Mp3? 4? Palm qualquer coisa? Enfim, um troço com uma telinha onde elas podiam assistir televisão. O aparelho tinha antena que elas puxavam de um lado para o outro para melhorar a imagem e o som que fazia um chiado de radinho de pilha. Mexeram em seus brinquedinhos por um bom tempo antes do filme e eu imaginava que elas desligariam antes do filme começar. Bem, o filme começou, e eu já estava nervoso porque elas não desligavam seus aparelhinhos e eu não queria ter que ser mais uma vez o educador de moçoilas antenadas, até que um senhor sentado atrás delas pediu que elas os desligassem. Diante da firmeza com que o pedido foi feito, elas desligaram imediatamente. Mas precisa pedir? E tem que assistir televisãosinha dentro da sala de cinema?
Mais e mais idiotas consumidores compulsivos surgem a cada nova geração de aparelhos providos de tecnologia múltipla. Na sala de cinema, duas moças se sentaram duas ou três poltronas longe de mim. Cada uma delas tinha um..., um..., celular? Mp3? 4? Palm qualquer coisa? Enfim, um troço com uma telinha onde elas podiam assistir televisão. O aparelho tinha antena que elas puxavam de um lado para o outro para melhorar a imagem e o som que fazia um chiado de radinho de pilha. Mexeram em seus brinquedinhos por um bom tempo antes do filme e eu imaginava que elas desligariam antes do filme começar. Bem, o filme começou, e eu já estava nervoso porque elas não desligavam seus aparelhinhos e eu não queria ter que ser mais uma vez o educador de moçoilas antenadas, até que um senhor sentado atrás delas pediu que elas os desligassem. Diante da firmeza com que o pedido foi feito, elas desligaram imediatamente. Mas precisa pedir? E tem que assistir televisãosinha dentro da sala de cinema?
Um comentário:
quero muito verrrrrr
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