7.12.04
DEUS E O DIABO OU NADA OU NINGUÉM OU FECHE OS OLHOS.
Desde sempre os restos, as sobras e as migalhas.
Filho de Deus ou miserável. Nem odiado, nem amado. Tanto faz.
Tudo lhe serve. Diabo ou José. Qualquer nome, qualquer coisa.
O retorno sempre infalível e pontual de um novo dia.
Não importa, tudo é bom. Tudo pode servir de algum modo.
E se não servir, mesmo assim...
Ele vem e vai para não sei onde. Um lugar que ele chama de lar.
Ou talvez nem isso. Talvez ele more andando.
Carrega seus restos e sobras e migalhas nas costas.
O mobiliário num único saco.
Nobre andarilho, nunca adormece.
Passo a passo, dia após dia, vivendo
um único tempo, passado, presente e futuro.
Para ele: ontém restos, hoje sobras, amanhã migalhas.
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