28.12.04

"QUERIDO SERGIO..."








Pensei em escrever uma carta para mim mesmo.
Por que não? Nela eu poderia me mandar alguns
recados, dizer coisas a mim mesmo que somente
alguém como eu, que me conhece tanto, poderia
dizer. Começaria, lógico, me chamando de querido,
assim, “Querido Sergio,…” porque é assim que
eu começo as cartas que eu mando a pessoas que
eu gosto, e hoje, especialmente hoje, eu estou
num daqueles dias que sinto um certo prazer em ser
eu mesmo. E não são muitos esses dias.
Seguiria dizendo para mim mesmo relaxar
e não temer esta sensação agradável de bem estar que
me acompanha nos últimos dias, porque nem sempre
depois da calmaria vem a tempestade."Sergio querido

não tema, divirta-se!"
Diria também para eu acreditar mais na minha intuição,
não desprezá-la nem mesmo nos momentos onde a razão
parece estar com a razão. Diria também a
mim mesmo para continuar a tentar, assim: “Sergio
querido, tente, por favor, não desista de tentar construir
tua vida conforme suas crenças e valores morais, não
desista de tentar transformar seus sonhos em realidade.”
Ah, eu também diria a mim mesmo para abrir os olhos
e antes de tudo o coração, e finalmente aceitar que o amor
é um sentimento muito simples, menos complicado
do que eu imagino e muito fácil de sentir, “Sergio querido,
basta começar a aceitá-lo, sem criar barreiras ou condições
para que ele exista.”
“Sergio querido, era isso o que eu queria te dizer hoje,

mesmo que essas palavras te provoquem constrangimento.”



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