28.12.09

VALE O QUANTO PESA

Mais cinema. Fui assistir “Partir”. No momento temos uma avalanche da atriz Kristin Scott Thomas. O que não é desagradável, pelo contrário, é um prazer ver confirmado o seu enorme talento e a gente tem vontade de vê-la mais e mais vezes. Mas retomando o filme. “Partir” é um bom filme, de história bem construída e muito bem contada. Ao ver o ajudante de obras espanhol não é difícil entender porque Suzanne se apaixona por ele. Comparado ao seu marido seco e chato não é difícil entendê-la. Talvez seja esse o ponto fraco do filme, o personagem do marido foi construído beirando a caricatura e a gente facilmente torce contra ele. O ator é fraquinho e deixa a desejar em todos sentidos. Mas a história é definitivamente possível. Quem já se apaixonou cegamente sabe o quão vulnerável e desesperado a gente fica. Tenho uma amiga que viveu história parecida, graças a Deus com final diverso e mais feliz. Bom, contado a partir da penúltima ou antepenúltima cena, e por isso com final não surpreendente, mas com o meio muito bem recheado. Vale a pena.

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